Atualmente, o tema “cidade criativa” tem entrado em discussão em diversos meios, o que é essencial para que iniciativas sejam tomadas para transformar o cenário urbano e o deixa melhor para todos.
Origem
As primeiras pesquisas e teorias sobre as cidades criativas iniciaram na década de 90, mas com a publicação da teoria da classe criativa, em 2002, o impacto da temática se intensificou no mundo todo.
Após os debates, no ano de 2004, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) elaborou a Rede de Cidades Criativas, com o objetivo de promover a cooperação com e entre as cidades que identificaram a criatividade como um fator estratégico para o desenvolvimento urbano sustentável.
O que são as cidades criativas?
Segundo Pessoa (2013), essas cidades são espaços urbanos em que a conexão eficiente entre atividades sociais, industriais, culturais e o governo que são capazes de produzir um movimentação cultural que desenvolve, atrai e retém talentos, promove diversidade social, aumenta a oferta de empregos, gera maior conhecimento entre cidadãos, aumenta o potencial criativo das empresas e instituições, atrai turistas, contribui para a economia da cidade e na qualidade de vida dos cidadãos.
Hoje, fazem parte da Rede de Cidades Criativas 295 cidades, que juntas visam colocar a criatividade e as atividades culturais no centro de seus planos de desenvolvimento em nível local e cooperar ativamente em nível internacional.
Cidades criativas do Brasil
No Brasil, há 12 cidades que compõem a Rede Mundial de Cidades Criativas da Unesco:
- Gastronomia: Belém (PA), Florianópolis (SC), Paraty (RJ) e Belo Horizonte (MG);
- Design: Brasília (DF), Curitiba (PR) e Fortaleza (CE);
- Música: Recife (PE) e Salvador (BA);
- Artesanato e artes populares: João pessoa (PB);
- Cinema: Santos (SP);
- Artes Midiáticas: Campina Grande (PB).
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