O Sesc Pompeia, localizado na capital paulista, foi considerado pelo jornal americano The New York Times uma das 25 construções arquitetônicas mais significativas do mundo erguidas após a Segunda Guerra Mundial. A obra é a revitalização de uma fábrica de tambores abandonada e foi desenvolvida pela arquiteta modernista Lina Bo Bardi entre as décadas de 1970 e 1980.
O projeto arquitetônico é um dos mais icônicos de São Paulo. Lina Bo Bardi transformou a construção industrial em um espaço adequado para o novo centro cultual, que hoje inclui quadras poliesportivas e outras acomodações do Sesc. A arquiteta nomeou a edificação como Cidadela da Liberdade, tendo em vista a tranquilidade da região naquela época.
A lista divulgada pelo The New York Times, onde o Sesc Pompeia aparece como uma das 25 obras arquitetônicas mais significativas após a Segunda Guerra Mundial foi elaborada por três arquitetos, dois designers e três jornalistas. O construção paulistana aparece em 18º lugar. Entre as edificações listadas estão obras de arquitetos como Ludwig Mies van der Rohe, Le Corbusier e Renzo Piano. Veja a lista completa abaixo.
Obras-primas da arquitetura mundial segundo o The New York Times
- Casa Luis Barragán, na Cidade do México (1948);
- Casa Farnsworth, de Ludwig Mies van der Rohe, em Plano, (Estados Unidos, 1951);
- New Gourna Village, de Hassan Fathy, em Luxor (Egito, 1952);
- Câmara Municipal de Säynätsalo, de Alvar Aalto, em Jyvaskyla (Finlândia, 1952);
- Edifício Seagram, de Ludwig Mies van der Rohe, em Nova York (1958);
- Prefeitura de Kagawa, de Kenzo Tange, em Takamatsu (Japão, 1958);
- Renovação da Fundação Querini Stampalia, de Carlo Scarpa, em Veneza (1959);
- Convento Sainte-Marie de La Tourette, de Le Corbusier, em Éveux (França, 1960);
- Escola de Artesanato Haystack Mountain, de Edward Larrabee Barnes, em Deer Isle (Estados Unidos, 1961);
- Salk Institute de Pesquisas Biológicas, de Louis Kahn, em La Jolla, (Estados Unidos, 1965);
- Biosfera de Montreal, de Buckminster Fuller (1967);
- Edifício da Johnson Publishing Company, de John W. Moutoussamy, em Chicago (1971);
- Ópera de Sydney, de Jorn Utzon (1973);
- Estação de Esqui de Les Arcs, de Charlotte Perriand, em Savoie (França, 1974);
- Casa Van Wassenhove, de Juliaan Lampens, em Sint-Martens-Latem (Bélgica, 1974);
- Centre Pompidou, de Renzo Piano e Richard Rogers, em Paris (1977);
- Indian Institute of Management, de Balkrishna Doshi, em Bangalore (Índia, 1983);
- Sesc Pompeia, de Lina Bo Bardi, em São Paulo (1986);
- Termas de Vals, de Peter Zumthor, em Vals (Suíça, 1996);
- Escola Primária Gando, de Francis Kéré, em Gando (Burkina Faso, 2001);
- Campus Central da Academia de Arte da China, de Wang Shu e Lu Wenyu, em Hangzhou, China (2007);
- Mesquita de Bait Ur Rouf, de Marina Tabassum, em Daca (2012);
- Série ‘Color(ed) Theory’, de Amanda Williams, em Chicago (2014-2016);
- Grand Parc (transformação de 530 unidades habitacionais em Bordeaux), de Lacaton & Vassal, Frédéric Druot e Christophe Hutin (França, 2017);
- Estação Espacial Internacional, vários designers, órbita da Terra (1998-2011, ainda em andamento).
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