A energia gerada pelos freios do trem na estação de metrô Ciutadella-Vila Olímpica em Barcelona, Espanha, é usada para carregar as baterias das scooters elétricas.
Para facilitar a entrada e saída, foram instalados nove escritórios modulares na estação de metrô, que podem carregar veículos automotores de pequeno porte, como patinetes elétricos. As estações de carregamento ajudam a incentivar o transporte intermodal, pois os moradores são incentivados a ter um espaço seguro para usar entre as viagens.
A tecnologia é antiga: envolve a conversão da energia cinética liberada durante a frenagem em eletricidade. Esta energia é geralmente dissipada como calor.
O projeto piloto, lançado no final de setembro de 2022, atualmente é gratuito para estudantes da Universidade Pompeu Fabra, localizada ao lado da estação. Ainda em beta, o serviço também está disponível para o público em geral por uma taxa promocional.
Uma coisa interessante sobre o plano é que ele foi concebido pelos próprios funcionários do Metro. A ideia partiu de um projeto interno iniciado pelo Transporte Metropolitano de Barcelona (TMB), no qual equipes de trabalhadores tiveram que apontar soluções para melhorar a experiência do passageiro integrando lazer, conectividade, conforto e interatividade nas estações de metrô.
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Programa de Eficiência Energética
A iniciativa integra os diferentes projetos de eficiência energética que estão sendo implementados na cidade para economizar energia no contexto do inverno que se aproxima e da crise de abastecimento de gás em curso na Europa devido aos cortes e cortes em curso na Rússia.
No setor dos transportes, os projetos de eficiência energética incluem investimentos em:
– Adotar a tecnologia LED para iluminação em todas as estações até 2023 (reduzir 3.793 toneladas de emissões de CO2 e 14,6 GWh de consumo de eletricidade por ano),
– Apostar em sistemas de ventilação inteligentes para toda a rede metroviária (redução de 6,2 GWh por ano, redução de 1.616 toneladas de CO2, além de maior conforto)
– Utilizar a energia solar para atender parte das necessidades energéticas dos ônibus, reduzindo o consumo em 0,6 GWh por ano e reduzindo as emissões de dióxido de carbono em 169 toneladas.