O conceito de cidade inteligente aborda o desenvolvimento sustentável avançando no mercado de soluções tecnológicas, consolidando-se como um importante ponto de pensamento global e trabalhando com o futuro do planeta. Mas quais as qualidades de uma cidade inteligente?
Hoje, muitas cidades em países desenvolvidos e emergentes estão investindo bilhões de dólares em produtos e serviços para apoiar o crescimento econômico e as necessidades da população. Várias cidades com mais de 100.000 habitantes têm ou estão implementando iniciativas que visam tornar-se cidades inteligentes.
As cidades inteligentes combinam tecnologia com desenvolvimento sustentável e visam impulsionar o crescimento econômico e melhorar a qualidade de vida.
1. Sociedade e social
Um dos objetivos de uma cidade inteligente é proporcionar cultura às pessoas e reunir talentos (capital humano) de diferentes áreas. Portanto, é muito necessário gerenciar o número de escolas, Universidades, museus e espaços de arte, bem como o consumo de lazer das pessoas.
Grupos de diferentes culturas, rendas, idades e ocupações devem coexistir. Fatores como desenvolvimento comunitário, imigração, atendimento à população idosa, eficiência do sistema de saúde, inclusão e segurança pública devem ser considerados.
2. Qualidades de uma cidade inteligente – Mobilidade
Isso é basicamente para facilitar a locomoção pela cidade. É necessário desenvolver soluções para ajudar os cidadãos a viajar com segurança, economizar tempo e aumentar a eficiência.
Por outro lado, precisamos ampliar o acesso aos serviços públicos, trabalhando com o desenvolvimento de modais de transporte para oferecer oportunidades impactadas para todos os segmentos da sociedade.
Sistemas de compartilhamento de bicicletas, tempo médio de deslocamento, cobertura do sistema de metrô e tarifas de transporte devem ser considerados.
3. Urbanização e meio ambiente
Uma cultura sustentável é necessária, conforme definido pela Organização das Nações Unidas (ONU), que a vê como “desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem às suas próprias necessidades”.
Planejamento urbano: poluição, emissões de dióxido de carbono e metano, acesso à água potável, percentual da população com acesso ao saneamento básico, habitantes por domicílio, número de prédios construídos nas cidades.
4. Economia e Negócios
As cidades inteligentes devem promover o desenvolvimento econômico por meio de programas industriais locais, programas de inovação e empreendedorismo, buscando aumentar a produtividade e o tempo necessário para iniciar um negócio.
Além de criar novos empregos, quanto mais fácil e simples for desenvolver novos projetos, mais funcionais e eficientes as cidades se tornarão. O foco está no desenvolvimento eficiente das reservas econômicas e busca ser uma referência de qualidade de serviços relevantes para os cidadãos e para o mundo.
5. Qualidades de uma cidade inteligente – Referência Global
Não basta ser um modelo para o seu país, é preciso ter impacto global e ser uma referência de sucesso. Além da capacidade de atrair investimento estrangeiro, sua marca e visibilidade devem passar por um plano estratégico de turismo.
Para entender as qualidades de uma cidade inteligente, algumas métricas que devem ser consideradas são o número de aeroportos, redes hoteleiras, convenções e congressos realizados na cidade.
